O piloto Ayrton Senna nasceu no dia 21 de março de 1960 em São Paulo. Nesta segunda-feira, ele completaria 51 anos de vida. Ele era muito querido por todo o mundo. Em sua carreira e vida, foi surpreendente e inesquecível.
Meu ídolo desde da infância, acordava madrugadas para vê-lo correr, quando a formula 1 era realmente competitiva. Nunca se vendeu, nunca foi covarde, peitou por várias vezes dirigentes da F1, quando a pista não tinha condições de pilotar. Já perdeu um título no tapetão exatamente pelo caráter justo que tinha.
Trazia alegrias aos brasileiros com suas vitórias, aliás aos brasileiros e quem gostasse de automobilismo, inclusive é ídolo de primeira grandeza no Japão também, terra do motor Honda que foi campeão com Senna por 3 anos.
Inclusive, se Senna hoje estivesse vivo, com certeza estaria organizando alguma coisa grande para ajudar o povo japonês, na catástrofe que sofreu nos últimos dias.
Enfim, Senna era um grande dentro e fora das pistas. Maior piloto que o Brasil já teve e o melhor piloto que a Formula 1 já teve, na minha opinião. Que me desculpem os adoradores de Piquet.
Não tem como não lembrar de Ayrton Senna.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Saudade. Ayrton Senna hoje completaria 51 anos.
Abaixo alguns videos.
Vencer é o que importa. O resto é a conseqüência.
Ayrton Senna
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domingo, 20 de março de 2011
Nem sempre, todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite..
Já havia me esquecido do último post que tinha feito por aqui.
Engraçado que todo mundo espera alguma coisa, de um sábado a noite, e cá estou não esperando nada e lendo textos na internet.
Gosto de textos simples, que apertam a ferida sem você ver, que não usa palavras rebuscadas e que atingem seu objetivo.
E recentemente ando gostando de ler Caio Fernando de Abreu, que com seus textos simples e objetivos, conseguem fazer você pensar aquele minuto pós leitura..
Um dos últimos que li, foi esse.
"Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em vc. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura."
Caio Fernando de Abreu
Não é bom?
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