Fazia tempo que não postava aqui, falta de compromisso com o blog com o tempo foi até bom, pude por outras coisas em ordem.
Porém faço do blog um "arquivo" digital onde escrevo sobre o que gosto e posto textos e vídeos também gosto.
E esse texto é bem bacana, recebi por email de uma amiga e é bem pertinente a atualidade, já que dia 19/08 começa o horário político obrigatório. E o texto sugere uma coisa bacana para fazermos durante esse horário que maltrata o eleitor que não tem TV fechada em sua casa.
Hora certa para o amor
O Ministério da Saúde não adverte, mas deveria informar: fazer amor durante horário eleitoral faz bem à saúde. Se não for possível todos os dias, pelo menos três vezes por semana. De ótimo efeito genérico, o sexo alonga a vida e, ao contrário dos programas políticos que iniciam terça-feira, deixa os parceiros mais inteligentes.
A cama é um santo remédio para a curar os efeitos da demagogia política na televisão. Especialmente para os eleitores brasileiros, reconhecidamente bons de cama - pelo menos é o que mostram as pesquisas, com margem de erro elevadíssima. No Brasil, os casais praticam sexo três vezes por semana, em média, e cada relação dura pelo menos 30 minutos, quase o mesmo tempo reservado ao TRE.
Fazer amor ao menos três vezes por semana prolonga a perspectiva de vida em dez anos, na média. Por quê? Porque previne o câncer da próstata, protege da diabete, da hipertensão, de problemas cardiovasculares, favorece o desenvolvimento do sistema nervoso e deixa todos em casa de bom humor.
Não são poucas as teses a indicar a terapia do sexo, enquanto na televisão os candidatos tiram o apetite de qualquer um: uma equipe de médicos australianos sustenta que o orgasmo regular reduz em 30% o risco de tumores na próstata; um estudo da Rutgers University de Nova Jersey demonstra que um orgasmo, graças à abundante produção de endorfina, tem o mesmo efeito de duas aspirinas; para o instituto de pesquisa médica Werner Habermehl, de Hamburgo, o ato sexual regular desenvolve a inteligência, mérito do aumento da produção de adrenalina, estimulante da massa cinzenta.
A tese de que o sexo é um genérico milagroso foi tema de uma longa reportagem do maior semanário de informação francês, o Le Express. Não por acaso, pois é no mês de agosto, período de férias na Europa, a época em que os franceses mais fazem sexo e, principalmente em Paris, onde aumenta a venda de preservativos.
Sexo é bom, não faz mal, e, além do imenso prazer, deixa os amantes de bem com a vida, explica Marianne Salleron, psicóloga da Associação Francesa dos Centros de Consultas Conjugais: "Desenvolve a generosidade, a suavidade, a vontade de aprender, de descobrir, de estar em contato com a vida". E aqui Marianne defende uma tese polêmica: "Mesmo se os parceiros se declarem apaixonados, e vão ao leito com outra pessoa, sexo não deve prejudicar a autoestima de ninguém".
Para os infiéis, é um bálsamo. Os pesquisadores distinguem três tipos de amor: o desejo sexual; a paixão por uma pessoa em particular; e o afeto que faz dividir a própria vida com um outro. Como esses três tipos de amor dependem de mecanismos neuro biológicos diversos, não é culpa amar contemporaneamente pessoas diferentes, de "sentimentos diversos".
Para quem tinha alguma dúvida, agora a dúvida ficou maior ainda. Sociologicamente, não é bom espalhar essa teoria, especialmente na própria casa. Porque o discurso deixa de ter um fundamento científico e passa a ser um caso para os advogados de família. Cada caso é um caso, e um caso desses pode fazer muito mal ao bolso, pense bem.
Deixando de lado a polêmica, vamos nos ater à unanimidade: deixem os candidatos falando sozinho e todos para a caminha praticar o melhor de todos os esportes brancos: fronha e lençol. Com o perdão da palavra, sacanagem por sacanagem, cientistas recomendam a saudável sacanagem consensual entre quatro paredes.
O paciente adentra ao consultório médico e desabafa:
- Doutor, não entendo o que acontece comigo: sei de cor e salteado nome e número de todos os candidatos, digo de trás pra frente todos os planos de governo e não consigo sair da frente da tevê durante o horário eleitoral obrigatório. O que se passa, doutor?
- Simples, meu caro: disfunção erétil!
Dante Mendonça
Texto bem elaborado ou não? Fica aí a sugestão de Dante Mendonça
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