quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Montadoras Americanas querem desafogar da lama usando dinheiro público.





Montadoras americanas estão preocupadas com possível quebra
JB Online


Os diretores das três maiores montadores dos Estados Unidos, Ford, General Motors e Chrysler, pediram nesta quarta-feira ao Congresso americano um pacote de ajuda de US$ 25 bilhões. Eles afirmam que se alguma dessas empresas falir, ela gerará um 'efeito dominó', que afetará diretamente na economia do país. No entanto, os senadores republicanos e a Casa Branca são contra o uso de parte do pacote de US$ 700 bilhões aprovado em outubro para resgatar as instituições financeiras em uma ajuda às montadoras.

Nesta quinta-feira, a francesa PSA Peugeot Citroën anunciou o corte de 2,7 mil postos de trabalho em um programa de demissões voluntárias, em todas as fábricas e áreas administrativas da empresa. Além disto, ela prevê deslocar 900 operários da fábrica de Rennes (noroeste da França) para outras fábricas do grupo.

A General Motors (GM), também nesta quinta-feira, revelou que irá fechar sua fábrica na Tailândia por dois meses, a partir de dezembro, devido à queda da demanda causada pela crise econômica global. A empresa ainda ofereceu aposentadoria antecipada a 258 de seus 2000 funcionários.

Na quarta-feira, a Toyota havia avisado que, em dezembro, irá parar a produção em suas plantas nos Estados Unidos e Canadá por dois dias e eliminará 250 empregados temporários a fim de confrontar a queda nas vendas no território americano.

Já o presidente Chrysler, Robert Nardelli, disse nesta terça-feira que sem uma ajuda "imediata", o grupo não terá um nível de liqüidez suficiente para prosseguir com suas funções normais. Isto coloca em risco cerca de 56 mil empregos da Chrysler, 20 bilhões de dólares em cobertura médica a cargo do grupo e 35 bilhões de dólares pagos anualmente aos fornecedores


Hoje , esses mesmos diretores viajaram para Washigton, para pressionar a câmara para liberar a verba, porém aconteceu algo interessante, todos viajaram em seus jatinhos particulares e levaram uma comitiva, o custo estimado da viagem do diretor da GM, por exemplo foi de UU$ 400.000,00 (Quatrocentos Mil Dólares).

Um contrasenso imenso, inclusive é comentado nos EUA, que é como um mendigo pedir esmola, com fraque.

As montadoras tem a seu favor o argumento de que, se quebrarem colocarão na rua em torno de 3 milhões de funcionários direto e indireto.

Porém é irresponsabilidade pública você dar dinheiro público a entidades privadas para sanarem suas dividas, contraidas por gestões fraudulentas e irresponsáveis.

Na minha opinião o governo americano não deveria ceder, e não ajudar as montadoras americanas. O Capitalismo é assim, aliás tem uma vertente praticada por essas montadoras, que é o capitalismo selvagem, onde uma tenta "matar" a outra para se sobressair. Se GM, Ford e Chrysler quebrarem, a fatia da pizza que eles ocupam logicamente será ocupada por outra montadora. É lógico que passariamos por um momento turbulento econômico, porém a economia vive de ciclo, e logo após viria a calmaria e o consumo voltaria.

Eu acredito que mesmo se o governo não ajudar, as empresas não chegam a concordata. Por isso sou da opinião de não ceder a pressão das montadoras.

O que esses diretores querem é tampar suas administrações irresponsáveis, e também garantir o melhor whisk nas reuniões e sua caça no final do ano.


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