Foi anunciada nesta quarta-feira a criação da Nova Bolsa, resultado da união entre a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). No mercado financeiro internacional, a nova empresa terá uma posição importante.
Foi o fim de uma negociação que durou 40 dias. Com uma única administração, a Nova Bolsa é uma empresa privada que já nasce valendo R$ 31 bilhões e se transforma na maior Bolsa da América Latina e na terceira do mundo.
Fundada há 118 anos, a Bovespa negocia ações de empresas. Aberta desde 85, a BM&F cuida de aplicações em preços futuros de produtos agropecuários e financeiros, como ouro, dólar e euro.
Para os investidores, não muda nada.
Quem aplica em ações de empresas vai continuar usando a Bolsa de Valores. Quem aplica no mercado de futuros, vai continuar na BM&F. Aliás, as duas Bolsas vão permanecer nos mesmos lugares, com as mesmas marcas. Até mesmo o sistema viva-voz, a operação de compra e venda de ações feita diretamente pelos operadores na Bolsa de Mercadorias, por enquanto, fica como está.
A negociação ainda depende da aprovação das autoridades monetárias, mas o "namoro" existia a algum tempo, e agora com a junção, permitirá a redução de gastos administrativos das duas "bolsas", além do mais teremos uma companhia mais "forte" em condições de disputar com as maiores, os melhores mercados de capitais do mundo.
Só pra constar, nesta quarta-feira, a Bovespa fechou em alta de 0,30%. O dólar caiu: terminou o dia valendo R$ 1,727.
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