Ontem passou na tv o ótimo programa “Profissão Repórter”. Mostrou in loco a respeito da catástrofe ambiental de Santa Catarina. Colocou o dedo na ferida de todos ao mostrar onde a chuva chegou em algumas cidades catarinenses.
Eu já tinha lido e ouvido bastante a respeito da catástrofe, mas confesso que com o programa de ontem, me deixou chocado, como deve ter deixado a maioria dos brasileiros chocados. Geralmente chuvas assim atingem a parte mais carente da população, ou população ribeirinhas, mas lá não, não teve distinção de classe econômica, a morros desbarrancaram em cima de casas populares e de casas de campo.
Famílias perdendo tudo e indo a supermercados abandonados saquear tudo que tinha lá, em nome da necessidade. É obvio que houve exageros, como famílias levando fardos de cerveja, porém em alguns dias ali virou terra de ninguém, onde pessoas que perderam tudo estavam ali propensas a pegar qualquer coisa que fosse para tentar sustentar seus filhos, no meio da água fétida até o peito que ainda passava no supermercado, ficavam procurando ainda alguma coisa aproveitável.
Na área rural, bovinos morrendo arrastados pela correnteza na cerca, houve fazendas com mais de mil cabeças que perderam tudo e agora tinham que enterrar rápido, pois há o risco de doença. Sem contar com morros altos que vieram abaixo e praticamente nivelaram alguns bairros.
Enfim, o cenário é assustador, é angustiante ver aquilo pela TV, dá uma sensação de insignificância imensa até mesmo aos mais céticos. Medidas emergenciais devem ser tomada pelo governo federal mas , acredito que nada tirará da cabeça dos catarinenses o trauma vivido.
É hora do brasileiro se unir e fazer doações para aquela região (neste post, fala como doar) qualquer que seja, para ajudar os prejudicados pela chuva a reconstruir o tudo que foi perdido. Acredito que o questionamento de se a vida vale a pena ou não, deve ter passado na cabeça de muitos. Mas se tem uma coisa que nos deram, foi poder de reabilitação a situações adversas e espero que consigam recuperar uma parte do que foi perdido, pelo menos a honra de continuar a vida honestamente. O problema é quem perdeu a familia toda, como diz a reportagem, construir, todo mundo constrói de novo, pior são os que perderam entes queridos.
Abaixo o programa em 2 partes
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